São 22h38 (23h38, no horário
brasileiro de verão, HBV) de 28 de novembro de 2014. Hoje, às 22h20, fez um ano
que minha mãezinha, Antônia Monteiro de Souza, cumprindo os desígnios do Grande
Arquiteto do Universo, que é Deus, nos deixou e foi para o seio de Abraão.
Foi um ano de lembranças:
lembrança alegre dos momentos de carinho, alegria e felicidade que ela, com sua
humildade e dedicação a toda prova, nos proporcionou, a mim, meus irmãos e
nosso pai; lembrança triste – para mim, sempre muito doída e muito triste –,
quando me lembro do quanto ela e meu amado pai – pobres ao extremo, porém
honestos e honrados – sofreram para nos criar, a mim e meus irmãos.
Ah, mamãe! Ah, mamãe, é
impossível não chorar agora, como tantas vezes tenho chorado – sozinho, no meu
cantinho – pela sua ausência, choro inconsolável como o choro de Raquel!
Transcrevo a nota que
publiquei no Facebook, dia 29:
Lamento informar aos
irmãos, parentes e amigos que minha mãe faleceu, às 22h20 de ontem para hoje.
Seu corpo está sendo velado, desde as 3h50, na residência da minha irmã Ednalva
e meu cunhado José Cabral, na Rua Monteiro Lobato, Quadra 94, Bairro da Paz.
Agradeço a todos que
oraram e desejaram sua recuperação. Estivemos o tempo todo e continuaremos na
inteira dependência de Deus, o criador e mantenedor do Universo, Pai, Senhor e
Salvador dos que creem. A ele toda a honra e toda a glória!
Não
poderia deixar de trazer também as palavras do meu amigo
de juventude em São Domingos do Araguaia, companheiro de estudos e irmão de fé
cristã Antonio Ferreira Filho, com que me sinto homenageado e com que,
principalmente, homenageio a minha mãezinha e o meu pai.
Escreve ele, Antonio Ferreira Filho, no Facebook:
Tenha certeza de uma coisa. Sua mãe foi uma
guerreira incansável que cumpriu fielmente sua missão nesta vida. Você é uma
prova disso. Lembro-me da primeira vez que fui até sua casa em São Domingos do
Araguaia. Guardo em minha memória ainda até hoje o semblante de sua mãe e de
seu pai. Sei das lutas e dificuldades que enfrentaram. Mas ambos triunfaram.
Lembro-me de algumas pessoas que criticavam sua humildade e a de seus pais. Mas
aquele que tudo vê, que sonda os corações, que não julga ninguém pela aparência
exterior e sim pela reta justiça, que recompensa a cada um de acordo com seus
méritos, o fez um vencedor na vida, apesar de todas as dificuldades e
obstáculos. Seu pai e sua mãe foram heróis e vencedores. E você os encontrará
na glória celeste, no reino eterno. Lugar para onde irão todos aqueles que
nesta vida cumpriram fielmente sua missão de vida. Coragem e ânimo nesta hora
difícil, meu amigo e irmão. Mais um pouco o que há de vir virá e não tardará. O
Senhor estará contigo neste momento difícil.
Puxa vida, quanta verdade! Quanto consolo e conforto
me trazem as palavras desse amigo e irmão! Antonio Ferreira Filho conheceu os
meus pais e fala, pois, com autoridade, porque fala do que sabe, conquanto,
como se vê, o faça pelos olhos do coração.
Encerro, obviamente, com tristeza. É natural, não
poderia estar alegre. Continuarei, todavia, na inteira dependência de Deus, que
é o criador e mantenedor do Universo, Pai, Senhor e Salvador dos que creem. Eu
sou imperfeito, infiel e miserável – com temor e tremor o confesso –, mas ele é
perfeito, fiel e justo, indescritível. A ele, pois, toda a honra e toda a
glória!
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