segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano-novo!


É véspera de 1.º de janeiro de 2013. O relógio do computador marca, precisamente, 21h25 quando começo a escrever esta crônica à guisa de mensagem de ano-novo ou ano-bom e também de ano novo. Sim, ano-novo e ano novo não são a mesma coisa, embora a hora não seja propícia para explicar a diferença. Outro dia, em outra crônica, se me lembrar de fazê-lo, a explico. A hora é de desejar felicidade: Feliz ano-novo e ano novo!

Meu desejo sincero é que para todas as pessoas de bem sejam felizes o ano-novo e o ano novo. Desejo, semelhantemente, que os maus recebam, na justa medida, o castigo que merecem. Penso, sinceramente, que o justo castigo dos maus seria o maior presente de ano-novo para as pessoas de bem neste início de mais um ano novo.

Não quero o mal para ninguém. Meu desejo é simples: justiça, o que, na definição mais simples, quer dizer sanção premial para os bons e sanção punitiva para os maus. Justiça, equidade, isonomia, já na insuperável lição aristotélica, significa dar a cada um o que lhe é devido.

As pessoas anseiam por justiça em todos os sentidos, porque estão cansadas da injustiça, da corrupção, da maldade, da falsidade, da mentira, do que não é bom. Todo ser humano leva consigo mesmo o conhecimento, em maior ou menor intensidade, do que é bom e do que é ruim. Fora aqui, portanto, a discussão sobre a relatividade dos conceitos subjetivos, que é válida, mas não para esta hora! Todos sabem o que estou dizendo.

Nunca se fala tanto em felicidade quanto na véspera do Natal e na véspera do Ano-novo. Muitos o fazem da boca para fora, por mero modismo e com falsidade. Outros, ainda, também por mera imitação, sem atentar para o que dizem ou escrevem. Creio, todavia, que a maioria das pessoas realmente anseiam por felicidade nesses dias, a própria e a do semelhante.

Eu, não sei bem por que razão, talvez seja mesmo por rabugice, há muito ando descrente – não da justiça, da verdade e da bondade, valores tão necessários e que jamais se tornarão anacrônicos –, mas dos homens, das pessoas, das instituições. As pessoas são – na maioria, penso – ruins por si mesmas. Não creio, portanto, que 2013 venha a ser tão bom como queremos e que tenhamos a felicidade que desejamos.

A despeito de tudo isso, desejo sinceramente – do fundo do peito, do fundo do coração – muita paz, harmonia, alegrias, realizações e felicidade, para mim e para as pessoas de boa vontade. Feliz ano-novo! Que o ano de 2013 seja, para você leitor e para todos nós, um ano realmente melhor, cheio de paz, harmonia, alegrias, realizações e felicidade!

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