Douglas Monteiro, meu
filho amado:
Hoje, 4 de janeiro de 2015, você está
no berço, completa mais um ano de vida, em nossas vidas! Parabéns, meu filho!
Pena que a distância física me impeça o abraço paterno tão merecido do dia
hoje: estou em Marabá e você está em Bragança, neste nosso Pará de dimensões
continentais. Sinta-se, contudo, abraçado, meu filho. Receba-o da pessoa do
Samuel, seu irmãozinho que tanto o admira, e da Câmelha Pereira Santos Souza, sua madrasta, que aí estão para o tratamento da saúde
dela e me representarão neste ato. Também a dona Maria José Brito Correia, sua
mãezinha querida, o fará. A Lene, sua amada mulher, e a Noelma, Noângela e
Neumária, suas irmãs biológicas, também o farão.
Você é um homem bom e tem muitas
qualidades, dentre elas a profunda bondade e humildade, que – tenho convicção
absoluta – herda de sua mãe, Maria José Brito Correia, uma das pessoas mais
humildes e bondosas com quem tive até hoje a oportunidade de conviver. Continue
assim, meu filho. Continue, porque a bondade e a humildade sempre haverão de
abrir portas na sua vida.
Ah, meu filho, ocasiões como esta são
sempre oportunas para o agradecimento e o pedido de perdão. Quero, pois,
agradecer a Deus pela dádiva da sua vida em nossas vidas, meu filho, mas quero
também lhe pedir perdão pelos erros que cometi em relação a sua pessoa, ao
longo de sua criação. Ah, meu filho, eu sei que errei tanto! Sim, eu errei
muito. Saiba, contudo, que jamais o fiz propositadamente, todos os erros
cometidos por mim foram na intenção paterna e amorosa de acertar. Perdão, meu
filho! Perdão.
Mais uma vez, parabéns, meu filho! “A
dor da nossa distância forçada vai estar sempre comigo”, para citar Bráulia
Ribeiro, digo expressando a minha dor e saudade impostas pela separação física.
“O SENHOR te abençoe e te guarde” (Nm 6.24), digo abençoando-o! Sim, o SENHOR
abençoe e guarde você sempre!
Hoje você completa 28 anos de vida.
Que bom! Vá, meu filho, siga sua vida, errando como homem, pois todo homem
erra, mas, a despeito disso, buscando sempre o caminho da lealdade e da
retidão. Nunca se esqueça disso, meu filho. E que o Grande Arquiteto do
Universo, que é Deus, amor e bondade, o conduza no seu caminho eterno, como diz
a sua bendita Palavra!
Ab
imo pectore, ab imo corde,
Seu pai.
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