sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Chegou dezembro


Chegou dezembro e vêm aí o Natal, o fim do ano velho e o começo do ano novo, a tríade de alegria e esperança! É tempo de festa, de alegria, de gratidão pelo que aconteceu e de esperança do que acontecerá! Por isso e tudo o mais que não sei expressar, gosto muito do Natal, desse clima gostoso de música, de casas e ruas enfeitadas com luzes coloridas, desse aflorar da solidariedade, não raro, reprimida ao longo do ano.

Natal é a comemoração do nascimento de Jesus, o Cristo e também filho unigênito de Deus, dado para morrer em favor do seu povo e ressuscitar para voltar a Deus, o Pai, que o deu. A vinda, vida, morte e ressurreição do Cristo de Deus estão registradas nos Evangelhos e até em outros livros da Bíblia, livro sagrado dos cristãos. Em todo aniversário, o mais importante é – e sempre deverá ser – o aniversariante. Se não for assim, a festa será em vão, porque a comemoração não terá sentido. Reflitamos, pois, sobre isso.

Natal não é somente o tempo de dar e de receber presentes, conquanto, infelizmente, seja esse o aspecto a cada ano mais acentuado no mundo ilusório e cruel dominado pela ânsia inglória do ter em vez do ser. Natal é, antes e acima de tudo, tempo de reflexão, de pensar na transitoriedade da vida física, na existência ou não de vida após a morte, na insignificância provada e comprovada das coisas materiais, que ninguém leva para o além-túmulo (aliás, nem mesmo para o túmulo).

Existe – é claro e eu jamais me esqueço disto – a verdade de que o Natal, 25 de dezembro, é apenas uma convenção, porque a Bíblia não registrou nem o dia nem o mês em que Jesus Cristo nasceu. É muito interessante isso, mas não é disso que estou falando. Falo dos outros aspectos, até porque, queira-se ou não se queira, a comemoração existe, o que, por si só, representa excelente oportunidade para se ensinar sobre o Cristo de Deus e sua obra redentora, salvadora de seu povo.

Portanto, se ainda não o fez, neste Natal, faça diferente.  Contemple ainda mais a beleza da natureza, das ruas e casas coloridas, a alegria esperançosa das pessoas no porvir, deixe-se enlevar pela beleza da música natalina, dê presentes, receba com gratidão os presentes que lhe derem, vá às festas, comemore, viva plenamente. Se já o fez, faça de novo. Isso é bom, muito bom.

Faça, como lhe disse, tudo isso. Não se esqueça, porém, de que Jesus Cristo morreu, segundo o plano e beneplácito de Deus, para salvar a quem nele crê. Sem crê em Jesus Cristo – diz a Bíblia –, ninguém será salvo. Sei, é claro, que existem outros credos e, por conseguinte, quem não crê na Bíblia. Não posso mudar isso. Tudo bem, cada um com a sua fé. Eu, contudo, escrevo para quem crê como eu creio. Vamos viver e comemorar o Natal, mas desse jeito.

Tenha fé, tenha esperança e faça o que lhe couber fazer para que o próximo ano seja realmente um ano muito melhor do que este, o qual – não seja ingrato jamais – foi bom. Encerro lhe dizendo como diz a Bíblia: “O SENHOR te abençoe e te guarde” (Nm 6.24).   

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