Distribuidores independentes – por enquanto, na categoria supervisor –, eu e a Câmelha, minha mulher, somos membros da Herbalife International e, nesta condição, viajamos para São Luís, Maranhão, onde participamos do São Luís Meeting 2011, evento que reuniu mais de 1.200 pessoas de várias partes do Brasil, de 4 a 7 de agosto de 2011. Supermeeting é um superencontro de supervisores e outras categorias de distribuidores independentes dos produtos Herbalife (a matriz da empresa é norte-americana e, por isso, usamos muitas palavras e expressões em Inglês, razão por que vale a pena aperfeiçoar os conhecimentos desse idioma).
Havia à venda, como é natural, muitos produtos alusivos ao evento (canetas, chaveiros, camisetas, recipientes diversos, livros e vários outros produtos). Comprei alguns deles, inclusivamente canetas, mas o que comprei primeiramente foram quatro livros. Já terminei de ler o primeiro (A Viagem ao Sucesso, de Pedro Cardoso, Editora Gente) e, como não raro gosto de fazer, estou lendo dois outros ao mesmo tempo (O Básico, de Don Failla, e O Rinoceronte, de Scott Alexander), curiosa ou estranhamente, os dois últimos não têm indicação da editora.
Também estou lendo Antologia Literária Cidade, volume VII, em que reli com especial carinho, as crônicas “Cheiro de Café”, “Escritor, por quê?” e “Honorato, mestre”, de autoria de Abilio Pacheco, que tinha lido antes, quando ele as publicou no blogue. Poeta, contista, ensaísta e cronista, Abilio – também organizador da antologia e professor universitário de Literatura – é meu conhecido desde os tempos da faculdade, quando eu cursava Direito e ele cursava Letras, na Universidade Federal do Pará – Campus de Marabá. E, já faz alguns anos, tornou-se meu amigo, além de irmão do ideal literário. Tenho convicção da sua amizade sincera e dela muito me orgulho.
Pois bem. Sempre gostei muito de comprar livros, revistas e jornais e de lê-los, obviamente: leio com avidez. Tenho, contudo, muitas vezes me indagado seriamente se não estou errado ao cultivar esse apego quase exagerado aos livros, o que suponho acontecer com outras pessoas do mesmo hábito. Fiquei muito feliz, todavia, com o que Abilio Pacheco e Pedro Cardoso dizem sobre o assunto, pois, mais uma vez, concluí que não estou errado e, por isso, vou continuar lendo muito, amando os bons livros, os dicionários e até as bulas de remédio.
Abilio, na crônica “Escritor, por quê?”, diz, a certa altura: “Poderia acrescentar ainda que minhas escolhas entre a compra de um objeto utilitário (um tênis, um relógio ou uma camisa) e a compra de um livro, muitas vezes me levaram a escolher o livro.” Pedro, no capítulo final de A Viagem ao Sucesso, diz que “a sorte nada mais é que o encontro do preparo com a oportunidade”. E, mais à frente, arremata enfaticamente: “Você costuma ler jornal, revista, se informar? Você estuda? Você está preparado para ser bem-sucedido? Se uma oportunidade bater à sua porta hoje, oferecendo-lhe participação em um negócio milionário, você estará preparado para aproveitar essa chance?”
Eis aí o meu estro. O homem é do tamanho dos seus sonhos. Vale a pena – porque faz a diferença – acreditar realmente nisso. E eu acredito! Você acredita, leitor? Não duvide, não! A vida é curta demais para ser gasta com dúvidas inúteis, falta de sonhos e de objetivos. Sonhe alto; não confunda sonho com realidade e, enquanto houver tempo, lute por concretizar seus sonhos.
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