quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cidade das Mangueiras



O dia 12 de janeiro é dia de aniversário da cidade de Belém, capital do Estado do Pará, a qual, neste 12 de janeiro, completará 396 anos de fundação, fundada que foi em 12 de janeiro de 1616. É por isso que esta semana veio a lume o informe publicitário Belém 396 Anos, que integra a edição 2.251, datada de 11 de janeiro de 2012, da revista Veja. De uma sentada e com muito interesse, li tudo e relembrei muito da História do Brasil, bem como aprendi coisas novas sobre Belém. Não sabia, por exemplo, que a lindíssima Praça Batista Campos foi eleita em 2005 a mais bela praça do país. 

Belém faz jus, pela sua arborização, à carinhosa denominação de Cidade das Mangueiras. Sim, linda e acolhedora, tem uma paisagem singular constituída pelo conjunto harmônico da beleza natural do mar, dos rios, das árvores e dos animais com a beleza artificial criada pelo homem ao longo desses quase quatro séculos de sua existência. A Petit Paris dos sonhos de Antônio Lemos, na época em que prefeito se chamava intendente, é uma cidade bonita. 

Gosto muito da Cidade das Mangueiras, apesar de andar bem pouco por lá, como pouco ou quase nada tenho andado por outros lugares do Brasil. Desde sempre até agora, fui de pouco viajar. Essa, aliás, é uma forma de agir que pretendo mudar: quero, doravante, viajar mais, até para o bem da minha saúde. De viajar, é bom que diga, até que sempre gostei, o que não gosto mesmo é de arrumar e carregar a mala. Algumas vezes, fiquei meses pensando em viajar e, aproximando-se o dia, mudei de ideia e desisti da viagem por causa da mala.   

Pois bem. Apaixonado que sou pelo Pará, se me fosse dada hoje a oportunidade de escolher a cidade onde nascer, escolheria Belém, com certeza. É. Escolheria a Belém do Theatro da Paz, a Belém das mangueiras, a Belém da linda Baía do Guajará, a Belém de muita cultura, a Belém da chuva da tarde, a Belém da hospitalidade, a despeito da violência hoje tão da índole de todos os agrupamentos humanos de grande porte, a Belém de tantas outras qualidades que a fazem cidade boa e agradável. 

Se a pessoa ainda não conhece, vale a pena conhecer Belém; se já a conhece,  vale a pena visitá-la sempre, pela sua beleza, pela hospitalidade do seu povo, pelos pontos turísticos e culturais (Estação das Docas, Museu de Arte Sacra, Casa das Onze Janelas, Forte do Castelo, Museu de Arte Moderna, Mangal das Garças, Praça Batista Campos, Praça da República, etc.), como muito bem resumidamente mostra o informe publicitário. 

Ah, sim!... Sou apaixonado pelo Pará, mas votei “sim” no plebiscito de 11 de dezembro de 2011 e vou continuar defendendo essa ideia de emancipação político-administrativa do Estado de Carajás. Isso, contudo, é outra história. Uma coisa nada tem que ver com a outra, claro. Poderei muito bem morar no Estado de Carajás e visitar sempre Belém, como outras cidades brasileiras e do exterior. Por que não?

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